Patrícia Vendramim
Psicóloga - CRP 06/55672
(11) 97229-5969
Atendimento a crianças, adultos, gestantes, famílias e pais-bebê
São Bernardo Campo - SP

Rosa Kuwahara Ui
Psicóloga - CRP 06/15897
(11) 97742-4536
Atendimento a crianças, adolescentes e adultos
São Bernanrdo do Campo - SP

Sandia Maria de Sousa
Psicóloga - CRP 06/37172
(11) 97154-5030
Atendimento a crianças, adolescentes, adultos e idosos
São Bernardo do Campo - SP

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sobre o brincar

Imagem:
https://www.facebook.com/Roteirobaby/photos/a.455382961174762.99961.159278634118531/732219850157737/?type=1&theater

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A importância do Brincar para o Desenvolvimento Infantil


Patricia Vendramim


Quem já conviveu com crianças, certamente, já pôde observar como brincam quase sem parar.

Mas, se as crianças brincam tanto, isso deve ter alguma importância para seu desenvolvimento, certo?

SIM! O brincar e a brincadeira têm papel fundamental para o desenvolvimento dos pequenos. 

O brincar é a forma privilegiada de expressão do mundo interno das crianças, é uma forma de comunicação. Enquanto brincam, elas expressam e elaboram seus sentimentos e suas vivências e integram a realidade externa ao seu mundo subjetivo. 

Além disso, vão criando sua identidade através das imitações, dão vazão à agressividade (naturalmente intrínseca ao ser humano), criam laços afetivos.

A brincadeira também ajuda a criança a assimilar comportamentos que serão requeridos na vida adulta e é fundamental para seu desenvolvimento cognitivo, motor e social.

Cada faixa etária apresenta características diferentes do brincar. Mas, até os pequeninos bebês brincam e demonstram prazer na brincadeira.

Atualmente, com muita frequência, encontra-se pais preocupados em estruturar brincadeiras e passeios para se ocupar praticamente todo o tempo livre das crianças, no entanto, isso não é necessário.

Momentos em que os pequenos podem exercer sua brincadeira livremente são muito importantes para o desenvolvimento infantil. 

Claro que atividades familiares prazerosas são bem vindas, mas a criança também precisa de seu tempo para brincar de forma mais livre, dando sua própria forma às brincadeiras. 

A Psicoterapia de Orientação Psicanalítica com crianças, também chamada de Ludoterapia tem como metodologia de trabalho o brincar e leva em consideração as colocações acima. Através do brincar o psicoterapeuta constrói com a criança um espaço de expressão e troca criativa que poderá contribuir para o melhor desenvolvimento global infantil.


Bibliografia
- Winnicott, D.W. O brincar e a realidade, Rio de Janeiro: Imago, 1975.
- Junqueira, M.F.P.S. O brincar e o desenvolvimento infantil. In: Revista
      Brasileira de Medicina.
Acesso em 22/09/2014
- Oliveira, A.M.F. O brincar e o desenvolvimento infantial. In: Perspectiva,
Florianópolis, UFSC/CED, n. 22, p. 129-137, 1994.
Acesso em 22/09/2014.



            

Leitura desde bebê

Academia Americana de Pediatria recomenda a leitura para bebês desde o nascimento

O objetivo é estimular os pais a incluírem esse hábito na rotina. Especialistas apontam que ler para a criança fortalece o vínculo e estimula a aquisição da linguagem no futuro. Saiba mais


http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2014/07/academia-americana-de-pediatria-recomenda-leitura-para-bebes-desde-o-nascimento.html

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Fique de olho....

Nosso blog é um bebê e está sendo preparado com carinho e cuidado.

Já temos conteúdo para ser aproveitado, mas, em breve, teremos postagens constantes a repeito de diversos temas relacionados à Psicologia, ao Desenvolvimento Infantil, à Adolescência e às questões familiares, entre outros.


Fique de olho!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Terapia Cognitiva-Comportamental

"Não é o contexto que determina o que as pessoas sentem, mas o modo como elas interpretam os fatos em uma determinada situação" (Beck 1964).

A Terapia Cognitiva - Modelo de Beck- é uma abordagem terapêutica estruturada, diretiva, com metas claras, com foco no tratamento dos mais diferentes distúrbios psicológicos.
Tem como objetivo principal produzir mudanças nos padrões de pensamentos e nas crenças pessoais (sistema de significados); contribuir para uma transformação emocional e comportamental duradoura e não apenas a diminuição temporária das disfunções ou sintomas.

Esse modelo cognitivo considera que as emoções se derivam dos padrões de pensamentos, que, pautados nas crenças, direcionam a maneira pela qual as pessoas interpretam as situações às quais são expostas.

Os eventos em si não determinam como alguém irá se sentir. São os juízos de valor associados que provocam uma resposta emocional específica. (Beck 1995).

Emoções disfuncionais são desencadeadas por pensamentos e crenças disfuncionais ou pensamentos irrealistas ou absolutistas, que interferem na capacidade de pensar de forma clara e objetiva e na maneira de se comportar. 

Na Terapia Cognitiva  os pensamentos negativos automáticos e as crenças disfuncionais relativas a eles são identificadas; são propostas técnicas de restruturação cognitiva, através da identificação da crença central predominante; são estimuladas crenças novas, mais funcionais e adaptativas.

A ênfase da Terapia Cognitiva é no presente. No entanto, a atenção poderá se voltar para o passado quando for importante entender como e quando as ideias disfuncionais se originaram e como, no momento presente, afetam o indivíduo.

CRP SP participa de roda de conversa e acompanha Grupo de Trabalho no enfrentamento das violações dos Direitos Humanos


No evento realizado em 01/08/2014 a Associação Paulista de Saúde Pública - APSP aproxima-se dos movimentos sociais com a finalidade de organizar grupos de trabalhos para discussões sobre a Comissão da Verdade e crimes cometidos no período da ditadura militar, com atenção sobre o caráter político das internações psiquiátricas ocorridas à época. O evento contou com a participação de diversos profissionais interessados em conhecer a atuação do psicólogo Cesar Andrés Salazar Cardona nas situações de confronto na Colômbia.

O grupo decidiu trabalhar com quatro eixos temáticos:

- Violência/genocídio da população negra e periférica;

- Drogas e internação compulsória;

- Violações de direitos na Fundação Casa;

- Comissão da verdade: manicômios e internação psiquiátrica.

Foi discutido sobre a possibilidade da audiência pública em relação a privatização da Fundação Casa, sobre o aumento do índice de prisão por tráfico, sobre a marcha da mulher negra, latinoamericana, caribenha e sobre a atual criminalização dos movimentos sociais.

A consolidação do grupo encontra-se num momento de estruturação com pretensões de realizar intervenções nas instituições de contextos citados. Ficou agendada, num próximo encontro, uma roda de conversa com o colombiano Cesar, que atua em regiões de conflito armado em seu país, sobre o relato de sua experiência e debate com o contexto brasileiro.

Seu relato sobre a realidade de conflito armado foi intenso. Expulsões e extermínios implicam na atuação profissional e se contrapõe diante das diretrizes que visam psicologizar e individualizar o sofrimento vivido permanentemente em muitas comunidades. Representantes do CRP SP acompanham as reuniões e sugerem planos de ação mais precisos.