Patrícia Vendramim
Psicóloga - CRP 06/55672
(11) 97229-5969
Atendimento a crianças, adultos, gestantes, famílias e pais-bebê
São Bernardo Campo - SP

Rosa Kuwahara Ui
Psicóloga - CRP 06/15897
(11) 97742-4536
Atendimento a crianças, adolescentes e adultos
São Bernanrdo do Campo - SP

Sandia Maria de Sousa
Psicóloga - CRP 06/37172
(11) 97154-5030
Atendimento a crianças, adolescentes, adultos e idosos
São Bernardo do Campo - SP

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sindrome de Burnout - Atenção Professores, Cuidadores, Educadores e Profissionais da Saúde

Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico, de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso,  cuja causa está intimamente ligada à vida profissional.
São doze os estágios de Burnout:
  • Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo);
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  • Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento e aversão a reuniões (anti-socialização);
  • Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor);
  • Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc);
  • Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.


Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_burnout

domingo, 21 de junho de 2015

Como controlar a ansiedade e o que fazer quando estiver em crise?

Primeiramente, a ansiedade é uma emoção básica que em níveis adequados  é positiva porque nos prepara para situações novas.
O transtorno de ansiedade é  uma doença que é caracterizada por um excesso de preocupação e medo que faz a pessoa se projetar para o passado ou para o futuro, ou seja, ela sai do presente ou do aqui e agora. A pessoa fica pensando em  maneiras diferentes pra fazer o que já fez (passado) ou fica imaginando tudo o que pode acontecer sobre algo que  ainda não aconteceu ou que as vezes a chance de acontecer é mínima.
A ansiedade interfere nos pensamentos , ou seja, eles ficam rápidos e catastróficos ou negativos. Interfere nas emoções, ou seja, os pensamentos catastróficos desencadeiam medos e angústias. E isso tudo  leva a comportamentos de evitação, ou seja, você não consegue fazer coisas novas ou coisas que antes fazia sem problema.
O transtorno de ansiedade se manifesta em vários níveis, por isso é importante consultar um Psicólogo para avaliar  e  tratar a ansiedade de modo pessoal.
De modo geral, o que pode ser feito, diante da ansiedade,  é observar seus pensamentos, seus sentimentos e suas reações físicas, tais como enjôo, dor ou aperto no peito, dor de cabeça, tremor, sudorese, falta de ar, etc.  Tente questionar seus pensamentos usando a lógica, pois os pensamentos  automáticos catastróficos não tem lógica. Procure relaxar seu corpo, respirando com calma.
Na psicoterapia você poderá aprender outras técnicas para identificar e controlar a sua ansiedade e, principalmente, descobrir as causas.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Antes de ler e escrever, há muito para fazer


Leitura recomendada.

Há muito que desenvolver antes de aprender a ler e escrever ... Artigo muito interessante e atual.
Hoje, se vive uma pressa na alfabetização, mas o tornar-se pessoa vai além...
http://www.educare.pt/noticias/noticia/ver/?id=37163&langid=1

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Psicoterapia Pais Bebê



O que é?

Trabalho psicoterapêutico do vínculo pais-bebê quando se observa algum tipo de sofrimento na relação, o que pode se expressar, inclusive, por sintomas do bebê.

Considera-se o bebê até 03 anos de idade, quando o psiquismo ainda é peculiarmente dependente do psiquismo dos pais.

Quando pode ajudar?

1. Quando há alguma dificuldade a partir da inserção do bebê na família:

   - dificuldades no estabelecimento da amamentação
   - conflitos conjugais a partir da chegada do bebê
   - sobrecarga emocional da mãe ou dos pais
   - existência de agressividade (concreta ou sentimentos hostis exacerbados) em relação ao bebê
   - auxílio no vínculo mãe-bebê no tratamento da depressão pós parto
   - auxílio no vínculo pais-bebê quando o bebê apresenta dificuldades de desenvolvimento

2. Quando o bebê apresenta sintomas:

   - dificuldades com o sono (insônia, dificuldade de domir sozinho)
   - agressividade exacerbada
   - dificuldades de comunicação e linguagem
   - dificuldades com a alimentação
   - apatia
   - choro persistente
   - presença de ansiedade, depressão, medo exacerbados do bebê
   - impulsividade exacerbada
   - dificuldades exacerbadas com excreção
   - outros sintomas sem origem orgânica

A Psicoterapia pais-bebê pode também auxiliar:

   - os pais a lidarem com suas dificuldades e as dificuldades do bebê
   - no fortalecimento da parentalidade
   - na composição e diferenciação dos papéis pais-bebê
   - na saúde afetiva das relações
   - no desenvolvimento psicoafetivo da criança

                                                                                                                           

                                                                                                                                 Patricia Vendramim
                                                                                                                                         CRP. 06/55672


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Reportagem sobre relação mãe-bebê: o cheiro do bebê.

Cheiro do bebê fortalece o vínculo entre mãe e filho


Estudo comprova que o aroma do recém-nascido ativa uma parte do cérebro da mãe responsável pela compensação, que a deixa mais protetora


pesquisa.htmlhttp://revistacrescer.globo.com/Bebes/Rotina/noticia/2013/10/cheiro-do-bebe-fortalece-o-vinculo-entre-mae-e-filho-diz-pesquisa.html

terça-feira, 7 de abril de 2015

Como os adultos oferecem modelos de esquemas(crenças) desadaptativos/disfuncionais para as crianças


Ter uma criança sob cuidados, seja como pai, mãe, avós, tios, professores é uma tarefa de muita responsabilidade. Em geral, quando pensamos em responsabilidade nos remetemos automaticamente para os cuidados com a saúde, segurança, educação, lazer, entre outros.
Entretanto, há uma responsabilidade e um cuidado, em geral, pouco reconhecido e valorizado relacionado ao modo como reforçamos a formação de esquemas ou crenças para as crianças. Como já sabemos, não adianta recomendar fazer o que se diz e não fazer o que se faz. Os esquemas dos adultos são fortes e determinantes referências para a formação dos esquemas que se formam na infância.

Mas, afinal, o que são esquemas?
O esquema é a lente pela qual vemos o mundo, ou seja,  são o conjunto de crenças que influenciam os  pensamentos e as emoções sobre o indivíduo e sobre o mundo. 
Os esquemas ou crenças podem ser adaptativos ou funcionais quando nos favorecem, contribuindo para uma percepção ampla e clara de nós mesmos e do mundo; ou desadaptativos ou disfuncionais, quando fecham e limitam a nossa percepção, como verdades absolutas inflexíveis à questionamentos e mudanças. É como aquele sapato que é pequeno e não serve no pé, mas o indivíduo não reconhece que necessita de sapatos  maiores. Seu movimento passa a ser de encolher os dedos ou até mutilá-los para continuar com os mesmos sapatos, ou seja, garantir a perpetuação do esquema.
Essa influencia do esquema é inconsciente, o que faz com que o indivíduo não consiga desafiá-lo e confrontá-lo de maneira racional. Os pensamentos e sentimentos se tornam disfuncionais a medida que os esquemas influenciam de modo negativo, automático, e desencadeiam reações ou comportamentos de evitação à determinadas situações.

Os esquemas são identificados no processo terapêutico, podendo assim se tornarem conscientes e manejados racionalmente, tornando-se mais adaptativos e funcionais, permitindo assim o enfrentamento e superação de determinadas situações limitantes.
Essa é a base do tratamento. Entretanto, podemos falar também e especialmente de prevenção.

A prevenção de esquemas desadaptativos ou disfuncionais se dá a partir das pessoas significativas que participam do processo de formação da criança, principalmente seus pais, familiares e professores.

Como alguns comportamentos dos adultos influenciam na formação de esquemas desadaptativos ou disfuncionais?
  • Privação emocional: a criança vive o abandono afetivo. Não tem suas necessidades emocionais primárias supridas (afeto, proteção, empatia, cuidados).      Esquema/Conseqüências: crença na incapacidade de ser amada por outra pessoa.
  • Abandono/instabilidade: a criança vive a inconstância no suprimento de suas necessidades básicas. Vivencia oscilações e perdas freqüentes e significativas seja de pessoas, relacionamentos, coisas, etc. Esquema/Conseqüências: crença que sofrerá uma perda iminente. Sentimento de que não adianta investir, pois vai perder.
  • Desconfiança: a criança vive situações de abuso físico e/ou emocional  no ambiente familiar ou escolar. Esquema/Conseqüências:  crença de que será passado pra trás. Desconfiança na intenção das pessoas. Comportamentos defensivos e de ataque antecipado.
  • Vergonha: a criança é constantemente criticada pelos adultos significativos. Esquema/Conseqüências: crença de não ser digno de amor e de coisas boas. Dificuldades  para receber feedback positivo.
  • Fracasso: a criança vive a carência de apoio e incentivo para realizar suas atividades e frequentemente é desprezada e rotulada de incapaz. Esquema/Conseqüências: crença de incapacidade. Para não fracassar nem tenta.
  • Dependência/incompetência: a criança não é estimulada a ser independente e a confiar em sua capacidade de cuidar de si mesma. Esquema/Conseqüências: crença de incapacidade e incompetência em sua autonomia. Dependência dos outros. Dúvidas e indecisão quando tem que fazer escolhas.
  • Vulnerabilidade a danos e doenças: a criança convive com adultos ansiosos que passam a idéia constante de que o mundo é um lugar perigoso. Esquema/Conseqüências: crença de que o mundo é um lugar perigoso e que precisa se proteger. Ansiedade. Pensamentos disfuncionais (automáticos e catastróficos). Preocupações excessivas. Comportamento evitativo.
  • Subjugação:  a criança vive com adultos controladores que não lhe permitem expressar seus desejos e sentimentos. Esquema/Conseqüências: crença na necessidade de ser controlado pelos outros a fim de evitar problemas. Medo de ser rejeitado se não agradar os outros.
  • Autosacrifício: a criança convive com adultos  com problemas de saúde, alcoolismo, etc. necessita cuidar de si ou de outros desde muito cedo. Esquema/Conseqüências: crença de que as necessidades dos outros são  mais importantes que as suas. Sentimento de culpa quando presta atenção nas próprias necessidades.
  • Inibição emocional: a criança é encorajada a conter as emoções para não correr o risco de perder o controle. Esquema/Conseqüências: crença que algumas emoções, como a raiva, são perigosas, por isso, devem ser inibidas. Sua expressão representa risco para a imagem pessoal, pois pode levar ao descontrole, impulsividade e rejeição. Contenção emocional e perda da espontaneidade.
  • Inflexibilidade/crítica:  a criança convive com adultos que nunca estão satisfeitos com o que ela faz. Condicionam afeto a um desempenho excepcional. Esquema/Conseqüências: a crença de insuficiência, ou seja, nada do que faz é suficientemente bom. Sempre deve se esforçar mais. Ênfase em valores como status, poder e riqueza em detrimento de valores como interação social saúde ou felicidade.
  • Merecimento/grandiosidade:  a criança convive com adultos permissivos e que falham na colocação dos limites sociais. Pode estar sofrendo de privação emocional. Esquema/Conseqüências: crença de que a pessoa poderia fazer, dizer ou ter tudo o que quisesse , independente do que isso poderia causar aos outros. Desinteresse na necessidade dos outros.
  • Autocontrole ou autodisciplina insuficientes: a criança não recebeu modelagem dos pais para autocontrole e recebeu disciplina insuficiente. Esquema/Conseqüências: crença na incapacidade de conter impulsos e emoções. Intolerância à frustração. Quando a falta de autocontrole é extrema há risco de comportamentos criminosos ou aditivos.




Young, Jeffrey E. – Terapia cognitiva para Transtornos de Personalidade: Uma abordagem focada em esquemas – Artmed, 2003.
http://noranadirsoares.site.med.br/index.asp?PageName=esquemas-cognitivos-mal-adaptativos